Meninas obrigada pelo apoio... Sempre!
Quanto aos vampiros... Kate odeia...Mas Kate é uma agente literária presa de castigo no mundo infanto-juvenil. OU seja...
E sim... sim... sim eu amo o Samuel de Glee!!! Quem não ama? Capitulo 4 E de fato ele não estava totalmente errado, porque no espécime do Tom ele era realmente a última gota doce no oceano. Ninguém jamais poderia discordar disso.
Agora voltando a minha porta e a situação estranhíssima em que todos nós nos encontrávamos minha única preocupação era em ter tempo para pensar e planejar a morte de Adam. Porque era isso que eu iria fazer assim que Tom sumisse da minha porta.
Mas estranhamente ele riu para Adam e lançou-lhe a mão para cumprimentá-lo. Eu diria que ele estava morrendo de medo, mas fiquei quieta rindo da situação. Enquanto via Adam bobamente acaricia a mão oferecida por Tom.
– Oi, sou Tom. – Disse ele completamente corado e zonzo pela situação.
– E que Tom. – Adam praticamente babou enquanto respondeu.
– O que? – Tom puxou sua mão rapidamente.
Adam deu um gritinho agudo assim que Tom recolheu sua mão e então caminhou de volta ao sofá para pegar sua camiseta colocando-a de qualquer jeito em seu corpo. Acho que estava um pouco ofendido, mas quem não fica assim quando leva um fora que atire a primeira pedra. Ele não era diferente em nada do sexo feminino, tratando-se de sentimentos é claro.
– Trouxe seu amigo gay? – Perguntou fazendo bico.
Tom me olhou estranhamente e curvou suas sobrancelhas, ele iria acabar com meu divertimento de mentir a Adam que Georg era gay e também é claro de fazer Georg passar vergonha algum dia.
– O Georg? – Tom fez uma careta assim que terminou de falar o nome do amigo.
– Não trouxe. – Falou Adam já caminhando novamente até a porta.
– Adam você ligou pra ele? – Pergunto, já sabendo a resposta.
Eu o olho furiosa e Adam da um passo para trás escondendo-se atrás do Tom. Como uma criança mimada escondendo-se de um de seus pais quando apronta uma das boas.
– Eu preciso ir embora o meu namorado está me esperando. – Ele corre gritando e correndo pelo corredor a fora feito uma gazela medrosa.
Suspiro alto olhando para Tom ainda parado em minha frente, ótimo! E agora o que eu faria com ele? Não... Sexo não era uma possibilidade... E Tom não seria um candidato a acabar com meu principal problema, porque em minha lista de princípios bem ao lado de “Nunca considerar um homem divorciado” estava o “Nunca se envolva com alguém do trabalho”. Então mesmo que ele fosse incrivelmente lindo e tivesse aquele sorriso maravilhoso e principalmente, mesmo que eu já tivesse imaginado sem querer a possibilidade de agarrar as rastas dele enquanto estivéssemos rolando na cama... OK. Definitivamente ele não era uma opção.
– Foi ele que me ligou? – Ele pergunta apontando para o corredor, tirando-me de meus devaneios.
– É. – Eu coro imaginando o que poderia sair de minha boca se ele não tivesse interrompido meu raciocínio.
– A voz era feminina. – Diz tentando imitar a voz afetada do Adam.
– Ele é gay e tem a voz mais fina que a minha. – Respondo fingindo estar ofendida com seu engano e ele ri.
– Disse pra ele que o Georg era gay? – Começo a rir, mas ele continua sério.
– Eu estava brincando. – Dou de ombros
– Ele não vai gostar. – Tom faz beicinho em negação.
– É eu sei me desculpe. – Finjo um sorriso.
Tom revira os olhos e então da um passo a frente olhado para dentro do meu apartamento.
– Eu posso entrar? – Diz com um sorrisinho sacana no rosto.
– É um pouco tarde e bom... Vamos nos encontrar amanha.
– É eu sei só que eu dispensei o táxi e esqueci meu celular, agora eu preciso do seu telefone. – Diz claramente aborrecido.
– Ok... Você pode entrar.
É a minha vez de revirar os olhos. Puxo-o para dentro e fecho a porta, assim que me viro começo a caminhar em sua frente.
– E não olha pra minha bunda. – Sussurro.
– Porque eu olharia essa fralda não é nada sexy. – Diz apontando para o meu pijama.
– É o meu pijama, ta legal ele é confortável. – Reclamo.
– É horrível. – Ele protesta.
Encontro meu telefone e tento alcançar pra ele, mas o mesmo está dando voltas em minha sala xeretando tudo, quem disse que homem não é curioso não conhecia o Tom.
– Tudo bem, aqui está... – Digo colocando meu telefone em suas mãos.
– Acho que vou ficar um pouco mais. – Ele ri. – To brincando, você parece tão estressada.
E você parece outra pessoa, meu subconsciente grita... “Problema a vista” Mas eu me recuso a acreditar que ele seja o tipo de cara perfeito, isso é... Eu mal o conheço. Tudo bem... Eu li o livro dele e sei um pouco de sua vida, mas e o resto? O que eu sei? Adam sempre diz que eu não preciso ter a ficha completa do cara com quem eu vou sair, mas como eu sou uma mania controladora, no primeiro encontro eu sempre peço a Lili para checar alguma rede social do possível candidato. É eu sei... Sou uma quase stalker.
– Eu estou com sono e... Tão cansada.
Jogo-me no sofá e ele me olha como se não acreditasse, mas eu não estava muito a fim de ficar fazendo sala pra ele e nossa como eu queria minha cama naquele momento. Precisava apenas de algumas boas horas de sono para me recuperar, mas Adam tinha realmente que aparecer e estragar tudo. Tinha que me fazer levantar questões que a meses estavam adormecidas.
– Vai demorar um pouco, posso esperar aqui? – Pergunta ele colocando o telefone no gancho.
– Tom...
– Eu tenho medo de ficar lá fora.
Ele faz a volta no sofá e se joga ao meu lado como se estivesse acostumado aquele ambiente, aquela casa e principalmente como se não fosse um total estranho.
– Ta de sacanagem. – Digo, não acreditando.
– É eu to. – Ele gargalha. – Mas ta frio lá, sabia disso.
– É o que acontece no outono.
– Se não me deixar ficar aqui, conto pra todo mundo que me chamou de gostoso.
Ele me presenteia com mais um sorriso preguiçoso e sexy, que me deixa completamente de joelhos mole... Não literalmente é claro. Será que ele está tirando um sarro da minha cara?
– Você não conhece todo mundo. – Digo a ele empurrando seus pés para baixo de meu sofá limpinho.
– Mas vou conhecer, amanha quando você me apresentar. – Tom pega o controle de minhas mãos e coloca em um canal de esportes qualquer e isso faz meu cérebro lançar um sinal de alerta não gay. O que significa que ele poderia certamente ser um candidato para o meu pequeno problema... Errr... Depois é claro de nosso contrato estar acabado e é claro de ele cortar aquele cabelo sujo.
– Não faria isso. – Pergunto já visivelmente nervosa, isso acabaria com minha reputação de durona na editora.
– É eu faria isso. – Ele me olha seriamente e seus olhos brilham.
Pensa rápido Kate, dê álcool a ele, faça-o ficar podre de bêbado e confessar alguma coisa medíocre sobre sua vida. Faça-o ficar literalmente em suas mãos...
– Quer beber alguma coisa? – pergunto quase em um grito.
– Você vai me embebedar? – o sorriso dele se abre.
– Porque eu faria isso? – Digo assustada com sua percepção, será que ele é como o idiota do Edward Cullen e estava lendo os meus pensamentos o tempo todo?
– Você me acha gostoso, pode se aproveitar de mim... - Não consigo segurar a risada ao ver a expressão safada no rosto dele.
– Nunca vai esquecer disso não é?
– Ta brincando. – Ele chega mais perto. – Precisava ver a sua cara.
Perto demais, isso é um perigo. Seus olhos brilham, seus lábios brilham, seu cheiro é incrivelmente bom e eu precisava correr para longe dele.
– É não vai esquecer. – Digo por fim me levantado e indo rapidamente até a cozinha.
Ligo a torneira e atiro água em meu rosto que aparentemente parecia estar pegando fogo, olho para fora e vejo o táxi parado do outro lado da rua.
– Seu táxi chegou. – Digo a ele.
– Ta mentindo. – Ele sussurra muito perto de mim, o que me faz pular de susto ao sentir sua respiração perto de minha pele.
– Não to e se não correr ele vai embora.
Por alguma razão estranha, achei que ele fosse me beijar. Para falar a verdade, eu meio que fiquei querendo que ele beijasse. O que é, obviamente, ridículo. Qual é, nós mal nos conhecíamos, porque ele faria isso? E realmente não aconteceu, Tom se distanciou o bastante para que minha vontade sumisse e começasse a dar lugar a certa insegurança.
– Eu chamei e ele tem que esperar. – Disse em tom de brincadeira.
– Não funciona assim aqui, agora vai logo. – Puxo-o até a porta. – Precisa estar acordado às oito horas.
– E se eu não estiver. – Ele pergunta já do lado de fora do meu apartamento.
– Vai estar, está no seu contrato.
– Tudo está naquele contrato?
– Sim tudo. - Começo a rir do jeito atrapalhado dele caminhando até o elevador. - Tchau Tom.
Ele para enfrente a porta colocando apenas seu pé para mantê-la aberta e me olha esperando que eu feche a minha, para que finalmente ele possa fazer o mesmo.
Uma brincadeira ou gentileza? O que mais eu poderia esperar dele e daquele dia completamente cheio de surpresas?
Adam foi um ridículo, eu sei, mas ele me deu algo bom... Ele sem querer me aproximou um pouco mais de Tom.
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Desculpem qualquer erro, eu acabei de chegar de viajem, estou cansada, mas corri para preparar este capitulo.
Quanto ao próximo... Veremos.