Sinopse:
Normalmente vagando por ai, a dor só tem um lado, um alvo único, mas e a cura de tudo isso?
Tudo e todos caem, mas poucos levantam sozinhos, pois falta alguém para sussurrar absolutamente tudo o que se quer ouvir mesmo sem dar uma pista, e é extremamente especifico, mesmo sem possuir uma definição apenas uma voz seria capaz de confortar.
Quando se confia loucamente no que sente normalmente a consequência é a dor, mas mesmo assim o Bill procura em alguma parte, em algum lugar alguém capaz de tornar toda a dor inexistente.
Ele se olha no espelho como não vesse nada, além daquilo que criava forma e escoria em seu rosto, a dor escapando entre seus olhos.
Perdido em sua própria dor vaga pelas ruas de L.A esquecendo-se de quem era e do que não poderia fazer, emerso em sua própria dor, até se sentir perseguido por algumas pessoas com câmeras a mãos, paparazzis, e seu numero só aumentava com o tempo, seu passo era ritmado, rápido, mas não o suficiente para se afastar do que o segue, até sentir ser puxado para o canto de uma banca de jornal, nos primeiros instantes havia medo e insegurança em seu peito, mas a encontrar aquele olhar, não havia mais nada nele, além daquele olhar.....
Gêneros: Comédia, Drama, Humor Negro, Romance
- Essa minha historia esta tb em outros sites - espero que gostem....
Cap 1
Encontro conturbado e não programado
Definitivamente fazia frio, a ameaça de chover era constante, porem eu
me mantinha ali em um banco, observando as pessoas passando com presa, via
muitos olhares e personalidades passarem por mim como raios de luz, mas eu
pegava um pouco disso com meu olhar rápido para fazer minhas anotações, buscava inspiração para uma musica nova, no território movimentado de L.A, tecnicamente o objetivo de me deslocarem do Brasil para E.U.A era que eu descansasse mas isso ñ passava pela minha cabeça. Por que há coisas que podem ser paradas, mas tem outras que não e compor está nessa ultima lista.
Uma muvuca me tira dos meus pensamentos e vejo uma figura alta e magra
se deslocando o mais rápido possível, seu rosto estava coberto, porem ainda
assim reconhecível principalmente pelos paparazzi que corriam atrás dele
tomando o cuidado de não esbarrarem ao meio de tanta gente circulando e perder seu alvo principal, provavelmente era horário de pico, a chuva começou a trasbordar, já grossa. Inconscientemente me desloquei na direção ao qual ele se dirigia, se mais pessoas percebessem sua presença, com a quantidade ali presente não sairia boa coisa, me aproximei de uma banca de jornal que inevitavelmente ele passaria por ela, ao fazê-lo puxei seu braço para o canto da banca, o cobrindo com um grande guarda-chuva que carregava a mãos. Por sorte, milagre, macumba não feita, pela grande movimentação os paparazzi não conseguiam ver nosso paradeiro, felizmente nesses pais muitos leem jornal o que deu a nos dois um abrigo seguro, apagando qualquer forma de o localizarem, se fosse ao Brasil íamos ter que pensar em rezas bravas.
Senti sua respiração ficar controlada quando os paparazzi passaram por
nos, mas ao se distanciarem, ouvi um suspiro de alivio, eu prestava estrema
atenção ao nosso redor, os urubus se foram, me cortando extremamente de meus pensamentos o senti envolver minha cintura, aquilo me assustou, em outro
momento talvez eu desmaiasse.
–Obrigada, você não faz ideia de como te agradeço– falou baixo, mas o suficiente para que só eu escutasse bem perto de minha orelha.
–não há de que– disse olhando aqueles olhos castanhos profundos, me diz por que um ser pode apenas pelo olhar me tirar boa parte da minha lucidez?
–Por que você fez isso?- eu não vi fundamento na pergunta, ele poderia estar num hospital nesse exato momento ou ainda em sua caminhada-corrida inútil, mas seus olhos revelavam
duvida, insegurança misturada com gratidão.
– o de menos eram as raposas, mas se o tecido sobre o seu rosto caísse às chances de sair ileso são menores do que a possibilidade de eu entrar em uma faculdade de matemática.- fiz uma careta, ele riu com a idiotice que disse, é eu devia ter autismo, mas ele parecia estar mais calmo agora então um ponto positivo para o meu autismo. –então tive a ideia de te sequestrar de seu destino e o resto, acho que você já sabe. – ele sorriu
O barulho, praticamente a revolta do estomago dele me tirou novamente de meus pensamentos, caramba parecia ser a especialidade dele, me arrancar de meus pensamentos.
–Como forma de agradecimento você me faz companhia?- ele me olhou com um sorriso perfeito e um olhar de: não existe um não para essa pergunta, revirei os olhos.
– Como se você fosse me dar uma segunda alternativa, – ele sorriu como se confirmasse,– tem algum lugar em mente?– ele me olhou como se eu tivesse jogado um balde de água fria em cima dele - é, acho que terei que dar alguma sugestão ou continuaremos saboreando o vento frio cortar nossas peles por mais tempo.
Antes que eu falasse mais algo ele riu alto, fechei a cara e fiz o gesto para que ele ficasse quieto, só piorou.
–corrigindo minha frase se eu não te tirar daqui logo, teremos outra rodada de perseguição, conheço um lugar com uma excelente comida aqui perto...
– tem que ser um lugar discreto–me cortou e eu o cortei em seguida
– Perfeito era o que eu tinha em mente, aqui perto, com uma parte mais reservada– o puxei pelo braço.
Para se manter sobre o guarda chuva ele voltou a por uma das mãos em minha cintura e afundar seu rosto em meu cabelo para esconder seu rosto, o que provavelmente o daria uma terrível dor de costas, considerando que eu era uma anã perto dele.
O guiei até um restaurante de três andares que eu estava extremamente habituada, quantas loucuras já passei ai dentro. Poderia chamar esse lugar de casa.
– Olha só quem abandonou a poluição para entrar nesses territórios!
–bem mais poluentes dos que eu abandonei, mas temporalmente, quanto tempo Marcos. -
Bill me olhou de forma sugestiva provavelmente tentando adivinhar tudo o que falamos apenas sondando meu olhar, o que eu não me surpreenderia se ele conseguisse, eu me curvei para abraçar Marcos, eu o via provavelmente todo ano, mas parecia um século que estávamos longe.
–Hmmm, precisamos ir para a parte reservada, ainda a conserva?
–Mas é logico com sua amiga arrastando celebridades para cá dia sim dia não, não tenho outa alternativa.
–é o trabalho dela, oras agradeça a preferencia dela por aqui, pensa bem ela faz propaganda daqui- ele riu.
–você nunca muda sempre do mesmo lado, me sigam- ele nos levou por um corredor dos fundos da cozinha aonde dava diretamente para o ultimo andar, o terceiro, a vista ali era perfeita, livre da chuva, e mesmo sendo meio aberta era confortável estar ali, um refugio do frio que fazia lá fora, havia no máximo umas três mesas ali, apesar do espaço amplo, ali normalmente se mantinha fechado– vamos fazer o seguinte, enquanto vocês esperam pelo pedido, eu trago café e seus pães de queijo.
–ebaaa– eu praticamente quiquei, o Bill apenas me observando, ótimo mais um que pensaria eu tinha problema, enquanto Marcos ria só para variar ele nunca perdia uma de rir da minha cara.
–Você é uma peça qu não muda- eu ri de volta, enquanto ele entregava os menus, o Bill fez o pedido eu nem prestei a devida atenção, às vezes minha mente descolava da terra com facilidade ninja.
– o que você tanto observa?- olhei o Bill, tinha tirado o pano escuro sobre seu rosto lindo, seu olhar era observador, como se percebesse qualquer movimento meu, mesmo que fosse mínimo.
–o nada, as pessoas, a vista, a chuva, o enredo de tudo isso, - ele ia falar alguma coisa mais Marcos apareceu com dois cafés e meus sagrados pães de queijos, o Bill me olhava como me perguntasse o que fosse aquilo, dividi um ao meio e coloquei em sua boca, ele levantou a sobrancelha e sorriu.
–muito bom– disse
–Há não tem quem resista à magia do pão de queijo– ele riu
–hmmm você praticamente me resgatou, e eu me esqueci de perguntar o seu nome- falou com a testa enrugada e sem em nenhum momento desviar os olhos de mim nem mesmo quando pescava os pães de queijos.
–Luana, mas em si não conheço um ser que me chame assim, cada um me põem um apelido e depois eu dentro que registrar lentamente que é comigo, mas em serie me chamam apenas de Luh.–
–Luh...– ele estava tão focado que pôs a mão no próprio café, eu não sabia se ria, ou se eu o ajudava, resolvi pela segunda alternativa, rapidamente tirei sua mão do café e evitei que tanto ele quanto eu tocássemos aonde poderia ter queimado.
–felizmente não vai ficar marcas, mas você vai precisar passar agua nisso, para amenizar.
–onde você pensa que vai me levar?- já estávamos na porta do banheiro
–olha ainda não entendo o porque de só ter banheiro feminino aqui em cima, mas a possibilidade de te pegarem aqui é que seja o Gasparzinho fazendo sua expedição ou minha amiga, o que acho menos provável há essas horas ela ainda deve estar trabalhando, você prefere ficar com uma mão ardendo?- ela estava extremamente vermelha devia estar ardendo, mas ele não mostrava nenhuma expressão, provavelmente era uma queimadura de 1 grau.
–não vejo muitas opções ao meu redor– ele fez uma careta, aquilo devia estar doendo, o puxei para dentro rápido e liguei a torneira molhando bem sua mão.
Evitei toca-la, isso poderia piorar, segurava pelo punho, e a movimentava lentamente sobre a agua ficamos ali por uns 5 minutos, o Bill não emitiu nenhum som, mas sentia seu olhar sobre mim o tempo inteiro sem interrupções.
–Melhor?
–Um pouco– fez uma careta
–Provavelmente você vai ter que fazer uma visita ao medico por causa disso, se não quiser que a ardência volte mais tarde– ele fez uma careta- não creio que vai ter muito com o que se preocupar foi apenas de 1 grau, no máximo te passaram um punhado de cremes.
–Você é medica?– eu realmente engasguei com aquela, neguei com a cabeça.
–Não, mas convivo com uma, alguma coisa se aprende– falei quase me perdendo em outra linha de pensamento.
–Com o que você trabalha?
–Hmmm... Isso realmente depende muito do humor do meu chefe, tecnicamente componho musica, mas também mecho com videografia e publicidade. – disse dando de ombros Ele sorriu
– Alguém que também trace os caminhos da musica....– ele perdeu a voz quando voltamos para a mesa já posta, ele corou?? Não entendi até que minha mente deu um baque: um casal sumiu + banheiro= não seria boa coisa em boa parte das mentes poluídas no nivel da do Marcos, ri por dentro com aquilo.
Ele puxou minha cadeira, ele retomou a conversa, com outra pergunta sem
neguixo com a ultima que ele fez.
– Você mora por aqui?
–Para ser franca eu não moro nos EUA,– ele me olhou como se não gostasse muito da minha resposta, mas continuei, – Sou do Brasil, meu chefe praticamente me jogou no primeiro vou, ele acha que novos ares vão me fazer bem.– minha voz parecia monótona
– E você não gosta disso? Você fala como se não gostasse, normalmente as pessoas não gostam de viajar?- ele se atrapalhando com as palavras??
–Hmm você disse tudo as pessoas normais– eu ri e revirei os olhos– até que sim, diferentes lugares, outros olhares, pessoas, me trazem outros formas de ver tudo, me dá diversas ideias, mas é como se parte de mim tivesse ficado para traz, o irônico é quando eu voltar para lá me sentirei da mesma forma já que infelizmente não dá para juntar todas as pessoas que gostamos em um único lugar, então fica esse contraste de lugares e pessoas que torna nem nenhum dos lugares extremamente perfeitos – ele sorriu fraco, eu e minha grande boca, mas é obvio que ele sabe como é não precisava especificar tudo, um dia ainda vou aprender a selecionar o que falo... eis minha lição de casa.
–E como você trabalha sua composição?- ele perguntou animada, outra alteração de humor, definitivamente ou ele era bipolar ou tentava não transparecer todos os sentimentos, dessa vez adotarei a segunda alternativa, não tem o porquê dele se abrir com uma estranha com cara de estranha como eu.
–Varia, mas gosto da noite, e da chuva me dão sempre boas ideias, às vezes prefiro ir a um lugar movimentado e ficar observando, pode ser entre a multidão, ou no silencio de um museu ou de uma escada, nada realmente definido, definitivamente traço alguns lugares para ir, sentir e ver coisas diferentes sempre ajuda a dar um empurrão na imaginação - é eu estava falando de mais, mas esqueci de minha linha de pensamento quando ele sorriu.
–Interessante, estou tentando imaginar que lugares você vai. Estou tentando buscar novas ideias e sentimentos, porem não posso ter essa mesma deslocação totalmente liberta como a sua, é você viu isso- ele sorriu, senti que aos poucos ele ficava mais à-vontade comigo, já eu sempre fui extremamente falante – Mas eu e meu irmão damos sempre um jeito. Pera ai quando eu estava passando hoje cedo você estava compondo? Putz atrapalhei você. Desculpa isso não vai se repetir - ele falou tão rápido que pela primeira vez tive que usar uma coisa que parece que deixo jogada e perdida em mim: concentração.
–Uma frase de cada vez, não tem com o que se desculpar, fui eu que pulei entre os urubus e não foi você que pediu minha ajuda- ele ainda parecia preocupado, mordia o lábio inferior, eu achei tão fofo, mas queria tirar essa preocupação dele ainda não sei o porquê. Sorri fraco - Serio, eu já tinha terminado de escrever faltava apenas revisar, isso posso fazer a qualquer momento- ele me olhou nos olhos e tive que me concentrar para não fazer uma coisa igual ou pior que por a mão no café quente.
–Me deixa ver a musica. - em sua voz não havia pedido, só em seus olhos que sim, mas levantei as sobrancelhas, eu definitivamente não gostava que alguém lesse minhas musicas antes de terminadas, ele pareceu perceber, manteve o silencio entre nos, mas com sua mão boa ele roçou o pulso de minha mão que estava estendida, exatamente na linha do pulso, e senti a situação ali se desregular.
– Tudo bem- eu sussurrei para ter certeza que minha voz não falhasse, ele abriu um sorriso vencedor, perfeito, isso era jogo baixo porque não tinha como resistir a ele. Peguei o caderno que nem tinha percebido que havia o molhado antes e abri na única pagina usada, nem passei os olhos no que tinha lá escrito antes que eu arrancasse a folha e ele discutisse comigo parecia determinado em lê-la.
Quando ele lia resolvi colocar algo na boca e ai percebi minha estrema fome. Bill lia atentamente o que estava escrito, isso porque era ele o faminto e eu a companhia, como tudo nesse mudo se inverte, eu ri mudamente, mas ele viu e me acompanhou.
–Você é muito boa nisso... - ele voltou a sorrir de uma forma fofa– Bem que você poderia trabalhar comigo formalmente, em si não costumo ter ajuda mas gostei da forma como escreve.- ele me olhou de forma meiga, eu quase aceitei de imediato mas ai lembrei do meu produtor e sorri fraco.
–Bem isso não é comigo, se eu fechar algum acordo sem consultar meu chefe terei que me preparar para o diluvio assim que por os pés em terras brasileiras– mesmo assim seu olhar era firme.
–Me passa o numero dele e o David acerta isso. E ele é tão rígido assim?- ele me olhou preocupado, irônico mal me conhecia e parecia se importar comigo.
–Não, mas ele dramatizaria, provavelmente falaria algo como: nos melhores momentos é claro que você esquece de mim, ou não sei por que me dou o trabalho de arranjar as coisas para você sendo que você nunca lembra de mim. Definitivamente eu falo que ele errou na escolha do trabalho, teatro-dramatização, sim que o dom dele- acho que dramatizei de mais entrei no espirito da coisa porque o Bill faltou se engasgar com o que eu falei e acho que minha cara também deveria colaborar, ela sempre colaborava.
–Você também deveria ir junto, não que não tenha talento na musica, mas você tem alma de comediante- ele fez uma careta.
–Hummm não, iam pensar que sou louca seria expulsa na segunda semana, é acho que só me resta a musica mesmo- ele voltou a rir, é acho que não teria fim.
***
Estranho como o tempo passa rasgando quando tudo esta interessante,
ficamos horas ali, no céu a prova concreta disso, o por de sol, fraco, mas
existente.
–Então acho melhor irmos- ele sorriu, mas esse morreu, assim que revirava os bolsos e apenas o cartão de credito e seu celular estavam ali. –Ótimo deixei a chave no carro do meu irmão, só um momento-ele olhou para mim e discou um numero, e sua cara piorou quando ele não atendeu- Ótimo justamente hoje resolveu adiantar a folia - ele rugiu baixo, mas balançou a cabeça- Vamos? Te levo ate onde você estiver– do jeito que ele falou parecia que não importasse aonde fosse.
–Mas e você?
–Vou para um hotel...
–Em L.A? Boa sorte hoje é dia de jogo na região achar um quarto vago vai ser muita sorte- ele arregalou os olhos e sorriu em seguida
–Bem tive três momentos de asar e dois de sorte até agora, ainda falta mais um para equilibrar-.
Raciocinei, é eu estava fazendo muito isso hoje, três momentos negativos: paparazzi, café, hotéis lotados, dois positivos: eu e ..... Eu?? Tive que me controlar para não arregalar os olhos não sei por que mais isso me afetou de alguma forma, a quase me deixar corada. Mas disfarcei tudo sorrindo. Ele falou sem pensar, ou foi uma indireta ou eu que viajo na maionese?
–Espero que dê tudo certo.
Ele sorriu e se levantou me esperando ao lado da minha cadeira, nem reparei como, mas minha bolsa estava em suas mãos, apanhei o guarda-chuva a qualquer momento choveria de novo, isso estava totalmente claro no céu escuro. Eu não estava errada a chuva voltara já um pouco forte, mas dava para encarar, novamente o Bill segurou com uma de suas mãos minhas costas e afundou sua face em meu cabelo, é definitivamente eu não me acostumaria com isso nunca.
Nossa caminhada era rápida mesmo eu estando meio desnorteada, não era a ponto de afetar o caminho que fazia com frequência ali, apenas três quadras afrente, entra pela esquerda, ai acha um condomínio, minha casa era uma das ultimas daquele conjunto de habitações distantes entre si.
Para me desviar de um corpo que se deslocava com presa fui justamente
para o lado da calha, a água forte que escoria, mas o vento devastador acabou como meu guarda-chuva deixando só um lado útil, esse mantive cobrindo o Bill que se mantilha atento a tudo.
–O que você pensa que esta fazendo?
–Te cobrindo, oras, eu já estou perto você ainda terá uma longa caçada a hotéis pela frente– ele rosnou e negou com a cabeça.
Virando o guarda-chuva para o meu sentido, e eu desvirei, parecíamos duas crianças
–Você faz questão de ficar na chuva?- ele falou meio que indignando, eu afirmei com a cabeça, ele fechou o guarda-chuva, as gotas de água estavam mais forte agora – Já que insiste vamos os dois na chuva.
Isso me surpreendeu
–Isso é desnecessário...
–Você que insiste, eu não vou conseguir me sentir bem estando protegido e você ficar ensopada- ele era tão infantil, mas fofo, até me emocionei, meu ex poderia ter umas aulas com ele.– Então vamos?- ele puxou meu braço e voltou a andar como antes, não que ele tenha se afastado um momento de mim, ele em todo momento escondeu o rosto em meus cabelos úmidos, agora já ensopados.
–Já que nenhum dos lados vai ceder ao menos você entra para se secar e esperar a chuva diminuir- isso fez com que ele parasse com tudo e como se eu lê-se a mente dele sentia que nesse momento queria olhar meus olhos, mas o medo de ser percebido era forte, mesmo assim o puxei com cautela, ele me olhou por estantes, com a expressão seria e depois sorriu, essa mudança de humor estava me deixando louca.
–Então tá.– ele me puxou de novo, nem havia percebido que já estávamos na terceira esquina, entramos no condomínio, logo estava em frente a minha casa branca e preta, parecia que ela brilhava, era bonita, mas parecia casa de carnaval, coisa da Marimoon, obvio.
Abri a porta e fiz com que o Bill entrasse primeiro para ter certeza que ele não fugiria, era tudo muito irreal aquilo, não que eu não tivesse acostumada com pessoas famosas, mas Bill era irreal, em tudo....
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Gostaram? Comentem pf só assim vou saber se vale a pena transferir e cont. mi hist aqui - além de incentivar e muito
bjos até a próxima ....
Última edição por Lunna Lee Kaulitz em Sáb Out 20, 2012 7:49 pm, editado 1 vez(es)