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My destine

2 participantes

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1My destine Empty My destine Dom Abr 21, 2013 12:11 am

Pâmee Oliveira

Pâmee Oliveira

Fic: My destine
Gênero: romance, drama.
Personagens principais: Bill e Gabriella.
Personagens secundários: Os pais de Gabriella.


* Assim gente, eu tive essa imaginação há alguns dias e fiquei matutando ela na minha mente. Então resolvi escrever, mas foi meio dificil ajeitar minhas ideias. Não ficou bem do jeito que eu queria e sei que a escrita eu deixei meio a desejar, mas espero que gostam. Só estou colocando pra fora aqui a minha imaginação :p E esse Bill que eu citei na one é um Bill "inocente" não é como eu vejo ele na vida real, tá é só uma ficção mesmo xD

Nós

Terça-feira. Um dia normal como qualquer outro. Estava sentado na minha varando, fumando meu cigarro e imerso em meus pensamentos. Nos últimos dias eu só conseguia pensar na mesma coisa: meu casamento.
Gabriella. Eu estava namorando com ela há dois anos "escondido". Haviam tirado algumas fotos dela, mas não sabiam muito a respeito de sua pessoa; o que era ótimo pra nós dois. Muitas pessoas,como o meu irmão, pensam: Como você quer se casar com uma pessoa que só conhece há dois anos? Bem, em certo ponto eu concordo, porém eu sou diferente. Sempre acreditei em amor a primeira vista e amor verdadeiro que dura para todo o sempre. Claro, com o passar do tempo eu acabei enxergando que as coisas no mundo real não são bem assim. Mas eu senti. Quando vi Gabriella pela primeira vez eu senti algo. Não amor, mas algo estranho que me fez notá-la mais do que eu costumo reparar nas pessoas.
Bem, durante um ano de namoro eu ainda não havia conhecido a família dela. Depois de alguns meses que ela me pediu para ir conhecer e eu fui cheio de expectativas de que fosse gostar dos parentes dela, mas estava redondamente enganado. Eles me odiaram. Por mais educado que eu tentasse ser, mais eles arranjavam uma maneira de fazer com que Gabriella achasse algum defeito em mim. Eles eram um tipo de família clássica que priorizavam os velhos costumes, principalmente relacionados à aparência. Meu estilo não era aceito e eu notei assim que os vi me olharem de cima a baixo. Porém os piores eram os pais dela, os quais ela era muito apegada para o meu azar.
Depois desse dia, nunca mais quis me atrever a ir na casa dela por mais que ela me pedisse pra revelar os comentários maldosos de seus pais. Mas estávamos prestes a nos casar e isso incluí família. De uma maneira ou de outra teria que ir dar a notícia aos meus sogros, até porque ela faria questão.

- Bill, estou pronta. Vamos - Ela me chamou, enquanto eu jogava o cigarro fora. Ela não gostava que eu fumasse então parei de fumar somente perto dela.
- Acha que é uma boa ideia eu ir junto? Sabe como seus pais vão reagir.
- Bill, já faz tempo que você não vai lá. Não se preocupe. É o nosso casamento. A gente explica que vai ser uma cerimônia muito simples no cartório. - Eu apenas suspirei.
- Ok.

Peguei as chaves do carro e assim seguimos para a casa dos meus sogros. Eles moravam em outra cidade, não muito longe. Numa casinha pequena, pois eram só os dois, já que Gabi era filha única. Eu já imaginava como ia ser recebido. Quando abrimos a porta a reação não foi diferente da primeira.

- Minha filha.- O pai dela disse a abraçando. - O que ele está fazendo aqui?
- Pai, esse é o Bill lembra?
- Claro que lembro! O que ainda está fazendo com ele? Pensei que iria cair na real e escolher outro pretende decente. - Eu apenas sorri amarelo.
- É bom ver o senhor também. - Ironizei.
- Pai, por favor ok. Onde está a mãe?
- Lá dentro, vai lá.

E assim entramos. Cumprimentei minha sogra a contragosto e finalmente nos sentamos no sofá para contar-lhes o real motivo da nossa visita. Não sem antes Gabi contar todas as mudanças na vida dela e nossa vida. Eu apenas ouvia calado.

- Bem, mãe vou dizer porque eu e o Bill viemos aqui: nós vamos no casar. - Suas expressões ficaram sérias.
- Como? - Disse a mãe dela.
- Eu e o Bill vamos nos casar e gostaríamos que fossem. Vai ser no cartório, dia..
- Eu não vou a esse casamento! - Disse meu sogro.
- Mas... Mas por que não? - Gabi perguntou desanimada.
- Eu não aprovo. Nunca aprovei. Você está cometendo uma loucura.
- Escuta, eu amo o Bill! - Ela gritou.
- Você nem sabe o que é amor. Pensa que sabe, mas não sabe. É muito nova pra essas coisas. Há quanto tempo estão juntos? 2 anos? É muito pouco. Isso é um absurdo. Não vê a vergonha que vai passar andando ao lado dele? Sem contar as ameaças das suas fãs adolescentes. É essa a vida que você quer?
- Escuta, não ofenda minhas fãs. - Disse seco. - Querendo ou não eu vou me casar com a sua filha.
- Você é um doente garoto. Está estragando a vida da minha filha.
- Com um pai como você não se precisa de mais ninguém pra estragar a vida da Gabriella.
- Chega os dois. - Ela disse.
- Minha filha, um casamento não é sustentado somente de amor. É uma decisão muito complicada. Pense melhor.
- Gabriella, vamos embora. Agora!
- Bill...
- Vamos!

Eu sai na frente dela, deixando a porta da casa aberta, podendo ouvir o que ela ainda dizia para os pais:

- Eu nunca esperava isso de vocês. É o meu casamento. Vocês são uma das pessoas que eu mais amo. Não acredito que estão fazendo isso. Vocês me decepcionaram demais.

E assim ela entrou no carro. Seguimos para casa em silêncio. Não sei se ela estava braba comigo ou com a situação. Eu sabia que não seria bom nós irmos lá.

------

Alguns dias passaram e ela ainda ligava para os pais tentando convencê-los de ir ao cartório conosco.
Tentamos ir mais algumas vezes na casa deles, mas as reações eram cada vez piores. Eu me mantinha controlado, pois sabia que isso era importante pra Gabi. Mas via que ela ficava chateada. Ela era muito apegada aos pais, algo que eu não era. Sempre cresci solto com o Tom, sem limites. Nossos pais não eram muito presentes e apesar de tudo agradeço por isso.
Eu ia passando pelo corredor, quando ouvi um choro vir da porta do banheiro. Então parei para escutar, quem era.

- Meu Deus, por que as coisas são assim? As pessoas que eu considero mais importante na minha vida não se suportam. Nem no m,eu casamento vou poder ter tudo junto. Faz tempo que eu não vejo os meus pais e eles reagem dessa maneira. Mas tudo bem Gabriella, respira. Nada é perfeito mesmo.

Ouvir aquela conversa dela com ela mesma, me fez sentir muito culpado por tudo que estava acontecendo. É horrível você ver uma pessoa que você ama sofrendo e não poder ajudar. Nunca a vi chorando escondido. Então tomei uma decisão: vou ir até lá falar com eles.
Peguei minha jaqueta de couro, meu óculos de sol e sai de casa, avisando Tom que iria resolver algumas coisas. Assim que cheguei ao local, caminhei até a porta e dei duas batidas com a mão. A mãe dela me atendeu.

- O posso falar com a Senhora?
- O que quer?
- É muito importante. Preciso falar com você e Senhor Alberto.
- Meu marido não está.
- Pode ser somente com a senhora então. - Ela continuou me encarando por alguns segundo.
- Seja breve. - Disse me dando passagem para entrar.
- Vocês tem que ir ao nosso casamento. Sua filha está sofrendo. - Falei me sentando no sofá.
- Sinto muito garoto, mas meu marido não aprova este casamento.
- Ouça o que eu vou dizer, olhando bem nos meus olhos: eu amo a sua filha. Quer formar uma vida com ela.
- Meu jovem, vocês são muito novos para isso. Eu sou casada há 16 anos e sei que não é fácil. Vocês vão passar por muitas brigas, intrigas. Se conhecem há pouco tempo.
- Eu e a Gabriella já tivemos brigas muitas sérias e não é por isso que vamos largar tudo. Estamos, os dois, dispostos a fazer esse casamento dar certo e está funcionando até agora.
- Assinar um pedaço de papel por mais inimaginável que seja muda a vida de uma pessoa.
- Eu sei disso. Talvez eu seja muito novo, ou não tenha vivido grandes coisas como você e seu marido mas eu sei o que estou fazendo. Lhe garanto que farei a sua mais feliz do que ela já é comigo.
- Como sabe que realmente ama minha filha? Como posso ter certeza disso?
- Você realmente não sabe nada sobre mim, não é?
- Não.
- Gabriella foi quem me ressuscitou da vida pacata que eu estava levando. Foi quem tirou a solidão que eu sentia quando saia de cima do palco. A única pessoa que não queria nada mais além da minha companhia. - Ela se manteve calado absorvendo cada palavra que eu dizia. - Não precisam ir ao casamento por mim, para ser sincero nem faço questão. Mas façam isso pela Gabi. Ela é a filha de vocês. Isso é importante pra ela.
- Ok. Conversarei com meu marido. Tentarei convencê-lo.
- Eu agradeço muito se fizer isso.
- Farei.
- Muito obrigado. - Eu me levantei e estendi a mão para Rose. Ela exitou um pouco e depois apertou minha mão. Me despedi de minha sogra e fui tranquilo para casa. Quando cheguei tomei um banho e me deitei.

- Bill, aonde foi? - Gabriella perguntou se deitando ao meu lado.
- Fui à casa de seus pais. Acho que consegui convencê-los. Digo, sua mãe pelo menos.
- Mesmo? - Perguntou em um tom de animação.
- Mesmo. - Disse aliviado.
- Bill, você não existe. - Ela me beijou. - Sei que está se esforçando ao máximo. Ninguém aguenta meus pais. Obrigada por tudo que está fazendo. Eu reconheço isso. - Ela me beijou subindo em cima de mim, tocando meu corpo delicadamente e tirando minha roupa. Fazia algum tempo que não fazíamos amor ou pelo estresse ou pela falta de tempo. Agora eu estava em processo de criação com a banda, somente compondo e ela estava de férias do trabalho. Ela era bióloga marinha.
Assim que terminamos de nos entregar ao prazer, ela colocou a cabeça no meu peito, acariciando minhas costelas em silêncio, enquanto eu me deixava levar por aquilo.

- Bill.
- Hm?
- Eu estive pensando.. Acho que é melhor esperarmos um pouco para nos casarmos.
- O que? - Perguntei me sentando rapidamente.
- Talvez seja uma decisão precipitada eu não sei. - Disse cuidadosamente.
- Eu não acredito nisso. Não sabe mais se quer casar comigo? Porque há uma semana atrás você tinha certeza disso. - Disse nervoso.
- Eu não disse isso Bill. Claro que eu quero casar com você, mas talvez agora não seja o momento.
- Seus pais conseguiram. Sabe eu pensei que você já tivesse idade suficiente pra tomar suas próprias decisões sem ser influenciada. - Ela me olhou indignada. Eu sai da cama pegando minhas roupas do chão e me vestindo. - Não quer mais casar? Tudo bem. - Disse indiferente.
- Bill, calma eu não quis dizer isso. Você sabe que eu quero casar.
- Não, eu não sei mais. Sinceramente eu não sei mais. Ontem você era a pessoa mais segura do mundo e agora não sabe o quer.
- Não é assim! - Ela levantou a voz.
- É sim! Quer saber, eu fui ofendido, minhas fãs foram ofendidas, eu fui na porcaria da casa dos seus pais e pra quê hein? Pra ouvir que talvez agora não seja o momento - Disse a imitando. - Pra mim chega. - Eu saí do quarto, descendo as escadas, pegando as chaves do carro, indo em direção à porta.
- Bill pára. - Ela gritou do alto da escada, vestindo um robe roxo.
- Não me siga.

Bati a porta ao sair. Fui direto para o estúdio. Os outros estavam lá ensaiando com os instrumentos as melodias para as novas músicas. Entrei numa sala isolada e fiquei testando a minha voz, subindo ela o alto que eu podia quando a música pedia, de tanta raiva que eu estava.

Gabriella

Mas que droga! Eu estraguei tudo. Quando ele bateu a porta e eu me encontrei sozinha no silêncio daquela casa eu chorei. Mas chorei de raiva pela minha burrice. Bill estava se esforçando tanto e como eu fui falar uma coisa daquelas pra ele? Abalando a confiança que ele tinha em mim. Por um instante parei de chorar e liguei para os meus pais:

- Alô? - Meu pai respondeu.
- Quer saber? Vocês estragaram tudo. Sinceramente, vocês são meus pais ou o quê? Deveriam me apoiar e não me colocar pra baixo sabe por que? Porque o Bill é o homem da minha vida e querendo ou não eu vou me casar com ele. Vocês não vão estragar minha felicidade agora.
- Gabriella é você? - Perguntou do outro lado da linha.
- Eu fui uma burra tentando considerar o que vocês falaram. Mas a única coisa que vai empatar minha vida é ouvir vocês, principalmente você pai. Não quer ir ao meu casamento? Ótimo, não vá. Agora nunca mais ofenda o Bill porque você não é metade do homem que ele é, entendeu? - E desliguei o telefone. Comecei a me arrumar e assim que terminei fui pra garagem procurar minha bicicleta. Quando a encontrei pedalei o mais rápido possível até estúdio. Eu sabia que ele estaria lá porque é o primeiro lugar o qual vai, quando quer expor um sentimento de raiva ou decepção. Ele joga tudo na música. Entrei no estúdio e avistei o Tom.

- Onde está seu irmão?
- Está dentro daquela sala, gravando. -Disse apontando para sala. Caminhei até lá, dando leve batidas no vidro.
- Bill. - Chamei. Ele parou de cantar.
- Disse pra não me seguir.
- Só vim lhe avisar que o casamento é semana que vem, às 10h.
- Tem certeza disso? Não quer deixar pra mais tarde? - Ele ironizou.
- Nem mais um minuto. É terça que vem. - Ele saiu da sala e veio ao meu encontro.
- E se seus pais não forem?
- Não me interessa mais, Bill. Eu só quero colocar uma aliança de ouro no meu dedo e ouvir você me chamar de minha esposa. - Ele me abraçou.
- Finalmente. - Bill, suspirou aliviado.
- Agora é pra valer. - Disse olhando em seus olhos.

-----

Finalmente a terça-feira chegou e lá estava eu no cartório ao lado do Bill. O Tom, a mãe e o padrasto dele estavam presentes e dos meus familiares só estava a minha mãe e minha melhor amiga. Fiquei um pouco chateada de meu pai não estar presente, mas creio que tenha sido melhor assim. Assinamos os papéis e finalmente ouvi as palavras que tanto queria: E eu vos declaro marido e mulher. O noivo pode beijar a noiva.
Eu sei que o casamento é algo difícil, mas quando as duas partem cooperam ele pode se tornar mais fácil do que não se imagina. Na verdade, sempre haverão brigas e alguém sempre vai falar algo, mas as escolhas e atitudes sempre vão depender de você.


[b]

2My destine Empty Re: My destine Ter Abr 23, 2013 2:55 pm

Sam McHoffen

Sam McHoffen
Administradora

Hey Pâmee!'
Como prometido, olha eu aqui comentando... Sei que meu comentario não vai ficar lah essas coisas, principalmente porque jah falei o que achei da one pra ti u.u

Mas eu gostei de ler essa One. Como eu havia dito, não é aquela GRANDE estória e tals. Mas é uma estória bem água com açucar, pra se ler nos dias normais, sem nada pra fazer!

Não gostei do pai da Gabi, ele continua com o pensamento de anos luz atrás. E isso atualmente é um saco de aturar. Mas a Gabi fez certo no final, de ficar do lado do Bill. Que é um cara legal e que ama muito ela, e faria qualquer coisa por ela, até mesmo tentar falar com o sogro nojento!
A mãe dela relutou um pouco, mas no fim também acabou fazendo a coisa certa!
E preciso falar que o Bill foi um fofo aqui?! Não né?! Adooorei ele!

Parabéns pela One... Correndo pra ler a outra com o Tom u.u

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