Opening the eyes for the reality
Bill’s POV
Eu estava passando por uma situação difícil.Mais precisamente delicada.Nunca tinha me sentido tão perdido como agora.Muitos anos tinham se passado e minha vida tinha se tornado mecânica, ensaiada.Quem me escuta falar isso, certamente pensa: “Coitado, deve estar depressivo.” Não necessariamente. Diria que eu estou em um estado aonde, queria começar minha vida do zero e dar-lhe um sentido diferente.Não me arrependo do que fiz até hoje, apenas mudaria algumas atitudes que fariam alguma diferença no momento que eu estou vivendo agora. Olho em minha volta e parece que todos estão vivendo suas “vidinhas perfeitas”.Até mesmo o Tom, e não digo isso pelo fato dele ter alguém e eu não, apesar disso afetar um pouco a situação.
Eram 13:00 horas em L.A. O dia estava bonito, ensolarado.Eu e o Tom tínhamos marcado um encontro em nossa casa.Chamamos os rapazes da banda, e consequentemente, suas companheiras. Iamos descontrair um pouco, beber umas cervejas, esquecer as coisas que nos atrapalhavam. Eu estava sozinho, esperando o pessoal chegar. Não tinha demorado muito e logo avistei um carro prata em frente ao portão de minha casa. Assim que acionei o alarme, abrindo o portão, o carro entrou. Dele saiu Paloma, Gustav e Kárita, que estava sentada no banco de trás. Fui até eles e os cumprimentei.
- Veio dirigindo? – Me referi à Paloma
- Pois é. O Gustav no volante é um perigo constante. – Ela fez graça e fomos entrando.
Chegamos à sala e sentamos um pouco no sofá.Conversamos por alguns minutos, enquanto esperávamos o resto dos rapazes aparecerem. Entediados, Gustav e sua namorada saíram em direção ao jardim, deixando Kárita e eu sozinhos. Ela parecia animada ao falar comigo. Tinha um jeito louco e engraçado, sem contar seu sotaque brasileiro (goiâniense), o qual eu achava muito fofo. Mesmo o assunto estando bom, eu ainda estava trancado em meus pensamentos, fazendo um parâmetro sobre minha vida. Precisava ficar um pouco sozinho.Sendo assim, dei a desculpa de que ia buscar cerveja e fui em direção à cozinha.Parei em frente à pia, respirando um pouco.Quando levantei a cabeça, pude ver através da janela, Gustav e Paloma.
Eles tinham um bom relacionamento. Ao meu ver, era um casal perfeito, mesmo tendo brigas e desentendimentos como qualquer outro.Fiquei ali parado, observando os dois brincando como dois adolescentes. Ele corria atrás dela, enquanto ela escapava.Ficaram assim por alguns minutos até ele finalmente conseguir pegá-la. Ele a prensou na parede, colocando suas mãos para trás.
- Ta presa! – Ele disse a ela. – E só vai sair se você gritar: “Gustav é o meu rei”. – Ela riu e nada disse. – Não vai dizer nada? Então não vai sair.- Disse convencido.
- Ok, me solta agora. – Ela ordenou mas ele nada fez.
- Só vai sair se dizer, e dizer em alto e bom som. – Ele a olhou malicioso.
-Ok. Gustav é o meu rei. – Ela disse baixinho.
- Diz mais alto.
- Gustav é o meu rei!!! – Ela gritou e ele a soltou. Ela saiu correndo e logo ele a pegou, e sorrindo, os dois começaram a se beijar longamente.
Talvez eu precisasse de algo assim, uma pessoa com a qual eu pudesse ser livre, até mesmo para fazer esses tipos de brincadeiras bobas.Talvez eu...
- Tu foi fabricar a cerveja? – Kárita surgiu na porta da cozinha, me tirando de meus pensamentos.
- É que eu...fiquei pensando um pouco em algumas coisas e me esqueci.
- Tudo bem, eu te perdoo, hoje. – Ela foi em direção à geladeira, abrindo-a e procurando alguma cerveja.
- Desculpe, eu fiquei pensando na situação da minha vida e...
- Posso ser sincera? De verdade? – Ela me interrompeu, fechando a geladeira. Com certeza ela tinha ouvido o “discurso” sobre a minha vida.
-Ok, fale, estou ouvindo. – Fiquei de costas para a pia , ficando de frente para ela.
- Sabe qual é o teu problema, Bill? Tu idealiza uma pessoa, tu idealiza a tua vida. Fica aí, pensando e pensando e não faz nada pra mudar. Sei que tu já passou por muita coisa, mas bem que tu podia fazer um esforço. Tem muita gente boa aí fora, pessoas que se preocupam com você, querem seu bem e tu nem pra dar uma chance. Me desculpe estar falando assim, curto e grosso, mas acho que é isso que tu precisava ouvir.
Eu fiquei ali parado absorvendo as palavras dela. Ninguém tinha me dito algo tão sério e tão sincero assim antes. Ela ficou me olhando e eu a ela. Somente nos encarando, o silêncio pairava. Minutos depois Paloma e Gustav adentraram a cozinha aos risos, mas percebendo o clima tenso, mudaram suas expressões faciais.
- Eu acho que chegamos num momento ruim. – Gustav se dirigiu à Paloma.
- Não faz, nós apenas viemos pegar algo pra beber. – Ela foi até a geladeira, pegou duas cervejas e foi em direção ao Gustav, pegando sua mão e saindo.
-Acho que tudo que eu queria dizer eu já disse. Então eu...vou me retirar agora. – Kárita saiu e eu fiquei sozinho pensando no que ela havia me dito.
Paloma’s POV
Depois da ver como a situação estava lá dentro, eu e o Gustav fomos tomar nossas cervejas lá fora. Sentamos em um banco que tinha próximo ao jardim e ficamos ali. Logo depois eu vejo a Kárita sair e ficar parada num canto, talvez pensando.
- Hey! – Eu a chamei e ela veio até mim. – Amor, será que tu podes deixar a gente sozinha por um instante? – Perguntei ao Gustav. Ele assentiu com a cabeça, me deu um selinho e se levantou deixando-nos sozinhas. Ela sentou-se ao meu lado e suspirou. – O que houve?
- Não aguentei mais o Bill se queixando e disse o que eu achava. Enquanto ele ficar idealizando a garota ideal, ele vai ficar sozinho.
- Você sabe que em relação à esse assunto, eu partilho da mesma opinião. Alguém realmente já devia ter dito isso a ele. Mas acho que, dessa vez, talvez isso tenha sido uma facada pra ele.
- Paloma, eu não te entendo. Uma hora tu diz pra mim esculachar o Bill, e outra pra mim pedir desculpas? – Eu ri. Ela tinha razão, na maioria das vezes eu era contra o Bill, nunca gostei muito do jeito “fresco” dele de ser, mas dessa vez me deu pena.
- Tudo bem, eu sou confusa mesmo assim. Mas acho que você devia pedir desculpas a ele. Ultimamente ele tem andado tão depressivo. – Ela suspirou.
- Ok, ok, eu peço desculpas a ele.- Disse a contragosto. – Mas me diz aí, tu e o Gustav, estão mais apaixonados do que nunca, não? - Ela me olhou me maliciosa. Ela me conhecia, sabia o tipo de garota que eu era.
- Pra falar a verdade, estamos perfeitamente bem.Diria que estamos na melhor parte de um relacionamento.Gustav pode parecer calmo mas na realidade ele é um tigrão, se é que você me entende. – Eu e ela sorrimos.
- Safada! – Ela frequentemente me chamava por esse adjetivo e devo admitir que eu adorava, era o que me descrevia melhor, na maioria das vezes.
Kárita’s POV
Passou mais alguns minutos e eu ainda continuava falando com Paloma. Ela ficava me contando os detalhes do seu relacionamento e eu me divertia ouvindo. Assim que ela acabou, finalmente o resto dos rapazes chegaram. Cumprimentamos eles e logo depois fomos beber e jogar conversa. Todos pareciam muito animados e alegres, eu também estava. Tirando o fato de que eu teria que me desculpar com o Bill. Aliás ele já tinha seus próprios problemas, eu não poderia ser mais um com minhas opiniões. A tarde passou rápida e finalmente, em algum momento, encontrei o Bill sozinho.
-Bill. – Chamei-o e ele me encarou um pouco sério.- Eu só quero me desculpar, pelo que eu disse. Mesmo que eu pensasse aquelas coisas de você, eu não tinha o direito dizer, me desculpe.- Ele suspirou pesadamente.
- Sabe eu estive pensando no que me disse. E, talvez aquilo fosse algo o qual eu precisasse ouvir. Talvez você esteja certa. E estou disposto a mudar isso. – Tudo bem, eu não esperava mesmo essa reação do Bill. Eu estava esperando ele me xingar, dizer que eu era uma intrometida, que ele não tinha me perguntado nada mas não. Me surpreendeu completamente.
- Você acha isso, mesmo? – Perguntei ainda na dúvida.
- Acho. Tanto acho, que quero conversar mais com você. Só alguém que realmente gosta de mim é capaz de me dizer o que você disse com tanta sinceridade. E pra provar que eu estou começando a mudar desde agora, quero saber se você quer dar uma volta comigo agora.- A única coisa que veio a minha mente foi: “Milagres acontecem”.
- Bill, você está falando sério? Eu não quero te mudar nem nada. A única coisa que eu fiz foi dizer o que eu tava sentindo. Eu não gosto de te ver assim, tão tristonho. – Ele sorriu.
- Eu entendi o que você quis me passar e por isso mesmo quero que você saia comigo.Temos muito o que conversar. Então, topa?
- Ok. – Eu sorri e fui procurar a Paloma pra avisar que não iria embora com ela e com o Gustav. Peguei minha bolsa e fui em direção ao carro do Bill, onde ele iria me esperar e fomos dar uma volta. Confesso que a reação do Bill me assustou, geralmente ninguém perdoa assim tão rápido. Mas fiquei feliz que aconteceu e principalmente por ele notar que eu mais do que ninguém queria o bem dele. Meu desejo não era mudá-lo e sim mostrar que ele podia tornar sua realidade muito melhor vivendo do que idealizando a vida perfeita.
Eram 13:00 horas em L.A. O dia estava bonito, ensolarado.Eu e o Tom tínhamos marcado um encontro em nossa casa.Chamamos os rapazes da banda, e consequentemente, suas companheiras. Iamos descontrair um pouco, beber umas cervejas, esquecer as coisas que nos atrapalhavam. Eu estava sozinho, esperando o pessoal chegar. Não tinha demorado muito e logo avistei um carro prata em frente ao portão de minha casa. Assim que acionei o alarme, abrindo o portão, o carro entrou. Dele saiu Paloma, Gustav e Kárita, que estava sentada no banco de trás. Fui até eles e os cumprimentei.
- Veio dirigindo? – Me referi à Paloma
- Pois é. O Gustav no volante é um perigo constante. – Ela fez graça e fomos entrando.
Chegamos à sala e sentamos um pouco no sofá.Conversamos por alguns minutos, enquanto esperávamos o resto dos rapazes aparecerem. Entediados, Gustav e sua namorada saíram em direção ao jardim, deixando Kárita e eu sozinhos. Ela parecia animada ao falar comigo. Tinha um jeito louco e engraçado, sem contar seu sotaque brasileiro (goiâniense), o qual eu achava muito fofo. Mesmo o assunto estando bom, eu ainda estava trancado em meus pensamentos, fazendo um parâmetro sobre minha vida. Precisava ficar um pouco sozinho.Sendo assim, dei a desculpa de que ia buscar cerveja e fui em direção à cozinha.Parei em frente à pia, respirando um pouco.Quando levantei a cabeça, pude ver através da janela, Gustav e Paloma.
Eles tinham um bom relacionamento. Ao meu ver, era um casal perfeito, mesmo tendo brigas e desentendimentos como qualquer outro.Fiquei ali parado, observando os dois brincando como dois adolescentes. Ele corria atrás dela, enquanto ela escapava.Ficaram assim por alguns minutos até ele finalmente conseguir pegá-la. Ele a prensou na parede, colocando suas mãos para trás.
- Ta presa! – Ele disse a ela. – E só vai sair se você gritar: “Gustav é o meu rei”. – Ela riu e nada disse. – Não vai dizer nada? Então não vai sair.- Disse convencido.
- Ok, me solta agora. – Ela ordenou mas ele nada fez.
- Só vai sair se dizer, e dizer em alto e bom som. – Ele a olhou malicioso.
-Ok. Gustav é o meu rei. – Ela disse baixinho.
- Diz mais alto.
- Gustav é o meu rei!!! – Ela gritou e ele a soltou. Ela saiu correndo e logo ele a pegou, e sorrindo, os dois começaram a se beijar longamente.
Talvez eu precisasse de algo assim, uma pessoa com a qual eu pudesse ser livre, até mesmo para fazer esses tipos de brincadeiras bobas.Talvez eu...
- Tu foi fabricar a cerveja? – Kárita surgiu na porta da cozinha, me tirando de meus pensamentos.
- É que eu...fiquei pensando um pouco em algumas coisas e me esqueci.
- Tudo bem, eu te perdoo, hoje. – Ela foi em direção à geladeira, abrindo-a e procurando alguma cerveja.
- Desculpe, eu fiquei pensando na situação da minha vida e...
- Posso ser sincera? De verdade? – Ela me interrompeu, fechando a geladeira. Com certeza ela tinha ouvido o “discurso” sobre a minha vida.
-Ok, fale, estou ouvindo. – Fiquei de costas para a pia , ficando de frente para ela.
- Sabe qual é o teu problema, Bill? Tu idealiza uma pessoa, tu idealiza a tua vida. Fica aí, pensando e pensando e não faz nada pra mudar. Sei que tu já passou por muita coisa, mas bem que tu podia fazer um esforço. Tem muita gente boa aí fora, pessoas que se preocupam com você, querem seu bem e tu nem pra dar uma chance. Me desculpe estar falando assim, curto e grosso, mas acho que é isso que tu precisava ouvir.
Eu fiquei ali parado absorvendo as palavras dela. Ninguém tinha me dito algo tão sério e tão sincero assim antes. Ela ficou me olhando e eu a ela. Somente nos encarando, o silêncio pairava. Minutos depois Paloma e Gustav adentraram a cozinha aos risos, mas percebendo o clima tenso, mudaram suas expressões faciais.
- Eu acho que chegamos num momento ruim. – Gustav se dirigiu à Paloma.
- Não faz, nós apenas viemos pegar algo pra beber. – Ela foi até a geladeira, pegou duas cervejas e foi em direção ao Gustav, pegando sua mão e saindo.
-Acho que tudo que eu queria dizer eu já disse. Então eu...vou me retirar agora. – Kárita saiu e eu fiquei sozinho pensando no que ela havia me dito.
Paloma’s POV
Depois da ver como a situação estava lá dentro, eu e o Gustav fomos tomar nossas cervejas lá fora. Sentamos em um banco que tinha próximo ao jardim e ficamos ali. Logo depois eu vejo a Kárita sair e ficar parada num canto, talvez pensando.
- Hey! – Eu a chamei e ela veio até mim. – Amor, será que tu podes deixar a gente sozinha por um instante? – Perguntei ao Gustav. Ele assentiu com a cabeça, me deu um selinho e se levantou deixando-nos sozinhas. Ela sentou-se ao meu lado e suspirou. – O que houve?
- Não aguentei mais o Bill se queixando e disse o que eu achava. Enquanto ele ficar idealizando a garota ideal, ele vai ficar sozinho.
- Você sabe que em relação à esse assunto, eu partilho da mesma opinião. Alguém realmente já devia ter dito isso a ele. Mas acho que, dessa vez, talvez isso tenha sido uma facada pra ele.
- Paloma, eu não te entendo. Uma hora tu diz pra mim esculachar o Bill, e outra pra mim pedir desculpas? – Eu ri. Ela tinha razão, na maioria das vezes eu era contra o Bill, nunca gostei muito do jeito “fresco” dele de ser, mas dessa vez me deu pena.
- Tudo bem, eu sou confusa mesmo assim. Mas acho que você devia pedir desculpas a ele. Ultimamente ele tem andado tão depressivo. – Ela suspirou.
- Ok, ok, eu peço desculpas a ele.- Disse a contragosto. – Mas me diz aí, tu e o Gustav, estão mais apaixonados do que nunca, não? - Ela me olhou me maliciosa. Ela me conhecia, sabia o tipo de garota que eu era.
- Pra falar a verdade, estamos perfeitamente bem.Diria que estamos na melhor parte de um relacionamento.Gustav pode parecer calmo mas na realidade ele é um tigrão, se é que você me entende. – Eu e ela sorrimos.
- Safada! – Ela frequentemente me chamava por esse adjetivo e devo admitir que eu adorava, era o que me descrevia melhor, na maioria das vezes.
Kárita’s POV
Passou mais alguns minutos e eu ainda continuava falando com Paloma. Ela ficava me contando os detalhes do seu relacionamento e eu me divertia ouvindo. Assim que ela acabou, finalmente o resto dos rapazes chegaram. Cumprimentamos eles e logo depois fomos beber e jogar conversa. Todos pareciam muito animados e alegres, eu também estava. Tirando o fato de que eu teria que me desculpar com o Bill. Aliás ele já tinha seus próprios problemas, eu não poderia ser mais um com minhas opiniões. A tarde passou rápida e finalmente, em algum momento, encontrei o Bill sozinho.
-Bill. – Chamei-o e ele me encarou um pouco sério.- Eu só quero me desculpar, pelo que eu disse. Mesmo que eu pensasse aquelas coisas de você, eu não tinha o direito dizer, me desculpe.- Ele suspirou pesadamente.
- Sabe eu estive pensando no que me disse. E, talvez aquilo fosse algo o qual eu precisasse ouvir. Talvez você esteja certa. E estou disposto a mudar isso. – Tudo bem, eu não esperava mesmo essa reação do Bill. Eu estava esperando ele me xingar, dizer que eu era uma intrometida, que ele não tinha me perguntado nada mas não. Me surpreendeu completamente.
- Você acha isso, mesmo? – Perguntei ainda na dúvida.
- Acho. Tanto acho, que quero conversar mais com você. Só alguém que realmente gosta de mim é capaz de me dizer o que você disse com tanta sinceridade. E pra provar que eu estou começando a mudar desde agora, quero saber se você quer dar uma volta comigo agora.- A única coisa que veio a minha mente foi: “Milagres acontecem”.
- Bill, você está falando sério? Eu não quero te mudar nem nada. A única coisa que eu fiz foi dizer o que eu tava sentindo. Eu não gosto de te ver assim, tão tristonho. – Ele sorriu.
- Eu entendi o que você quis me passar e por isso mesmo quero que você saia comigo.Temos muito o que conversar. Então, topa?
- Ok. – Eu sorri e fui procurar a Paloma pra avisar que não iria embora com ela e com o Gustav. Peguei minha bolsa e fui em direção ao carro do Bill, onde ele iria me esperar e fomos dar uma volta. Confesso que a reação do Bill me assustou, geralmente ninguém perdoa assim tão rápido. Mas fiquei feliz que aconteceu e principalmente por ele notar que eu mais do que ninguém queria o bem dele. Meu desejo não era mudá-lo e sim mostrar que ele podia tornar sua realidade muito melhor vivendo do que idealizando a vida perfeita.