Então... Eu sei que supostamente eu apenas atualizaria esta fic na terça, mas como minha viajem foi adiada para amanha, estou deixando um capitulo extra aqui...
Adorei todos os comentários e gostei mais ainda de ler a opinião de vocês sobre vampiros. Kate tem uma opinião formada sobre isso, pelo menos até aqui. Mas... até quando? HahaCapitulo 3
Kate... Mas eu havia conseguido que ele viesse até NY, havia conseguido também um lugar legal para que ele pudesse ficar enquanto estivesse na cidade, porque em uma de suas reivindicações ele tinha deixado bem claro que não gostava e não ficaria em hotéis. Então lá fui eu completamente louca atrás e um lugar confortável, mas não muito grande e ah é claro sustentável por que além de confuso e mandão ele era natureba em todas as áreas.
Cinco dias e pilhas de livros de vampiros depois, lá estava eu enfrente ao prédio esperando que o táxi com o cara que iria salvar minha pele de vampiros brilhosos chegasse logo. E quando finalmente aconteceu o maldito táxi ficou parado em minha frente com seus vidros completamente fechados e escuros e tudo que eu pensava era... “Qual é? Ele não está esperando que eu abra a porta pra ele não, é?” Ok se era isso, não seria educado de minha parte deixa-lo esperando muito.
Mas quando fui lançar minha mão à porta automaticamente se abriu e então um homem com os cabelos compridos e extremamente lisos saiu do interior do carro e me olhou dos pés a cabeça.
Eu podia estar realmente louca, mas nem nos meus melhores sonhos imaginaria que Tom fosse assim, porque na minha cabeça ele era velho demais para se quer conseguir sair do carro sozinho. Eu sei você deve estar pensando, “Que burra porque ela não procurou por ele no google?” é eu fiz isso, mas não... Não havia nada sobre ele lá, porque você sabe... Se fizer algo péssimo levarão apenas dois minutos para que esteja na internet, mas se fizer algo bom e digno isso talvez jamais seja visto por alguém, então este era o caso de Tom. Poucas pessoas o conheciam e noventa por cento delas estavam na áfrica, mais precisamente na aldeia onde ele trabalhava. Ou seja, se era tão difícil contata-lo por telefone imagina por internet?
E agora lá estava ele em minha frente com seu cabelo perfeito contra o vento e um meio sorriso completamente malicioso no canto dos lábios. Eu estava morrendo... Derretendo, tendo um infarto ou talvez um AVC, o fato era... Estava tão hipnotizada que não conseguia sequer me mexer.
Então como uma boboca eu balbuciei...
– Ham...Oi Tom...
E ele sorriu, e sorriu mais ainda quando disse...
– Sou Georg. – Disse rapidamente em um tom debochado. – Ele é o Tom.
Ele quem? Não estou vendo mais ninguém! Procurei com os olhos tentando achar outra pessoa dentro do carro, mas não havia ninguém, e embora eu estivesse completamente perturbada com aqueles olhos verdes em minha frente eu teria notado alguém sair do carro, tenho certeza que notaria...
– Você deve ser Kate. - Ouço uma voz atrás de mim e viro-me rapidamente. – Eu sou Tom.
Não era possível, de onde eles vieram? Havia mais deles? Porque raios não existiam homens assim no meu prédio, tirando Bill é claro, não existia mais nada de interessante lá, mas vamos ao que importa... Aquele cara era incrivelmente...
– Gostoso! – Silabei sem querer. – Droga eu falei isso alto.
– É... – Disse ele desviando o olhar para o céu.
Droga, droga, droga onde estão aqueles containeres de lixo quando se precisa deles? Eu queria fugir e me esconder, queria realmente ter um AVC para me livrar desta humilhação.
Como você pode ser tão tonta kate, chamar o cara de gostoso sem nem menos convidar para sair antes?? Ok ironias a parte eu tinha que me livrar daquela situação.
– Tudo bem, é eu sou Kate, podemos subir? – Coço minha cabeça tentando disfarçar a situação deplorável na qual me meti.
– Vou ficar aqui? – Ele olha para o prédio em nossa frente. – Porque eu pensei que ficaria em um hotel.
– Mas você pediu um apartamento e... – Comento o olhando.
– Ha... Georg! – ele grita para o outro.
– O que foi? – diz o tal Georg com cara de pateta. – Hotéis são sempre péssimos e vamos ficar aqui um bom tempo então achei melhor ficarmos em um apartamento.
– Então foi com você que eu passei a semana discutindo? – Pergunto já sabendo a resposta e ele me olha fazendo careta.
– É. Agora vamos subir que eu preciso de um banho.
Diz passando em nossa frente e entrando no prédio, deixando todas as malas para trás. Além de insuportável também era folgado.
– Me desculpe por ele, acho que nos falamos apenas no primeiro dia e depois... – Volto a olhar para Tom parado em minha frente.
– Era ele. – digo com descaso. – Tudo bem, eu posso providenciar um hotel se...
– Não, o apartamento está ótimo e você deve ter tido um trabalhão para conseguir um lugar desses para ficarmos aqui apenas uma semana. – comenta.
Eu o olhei estranhamente, é claro o insuportável do Georg não havia falado sobre os termos do contrato.
– Preciso que fique aqui disponível por dois meses... – Explico.
– Dois meses?! – ele quase grita admirado ou seria apavorado?
– Sim. Está no seu contrato.
– Vou matar o Georg. - a voz dele ribomba, quase perfurando meu tímpano.
De repente sem que eu perceba lá está ele recolhendo as bolsas que os taxistas loucos deixaram na calçada sem que percebêssemos. Começo a ajudá-lo com o que posso. E então subimos para seu apartamento, um lugar não muito grande no Soho.
– Há uma sala ampla, os moveis estão chegando amanha, mas a cozinha e o quarto já estão mobiliados. – Explico enquanto ando pelo apartamento sendo observada por ambos.
– Pelo menos isso – diz Georg.
– Mas temos apenas um quarto, eu aluguei o apartamento para uma pessoa. – O lembro já puta da vida por não poder discutir e manda-lo longe.
– Vamos dividir um quarto? – Pergunta irritado.
– Georg! – Tom chama sua atenção.
– Há desculpa Georg, mas duvido que onde estava fosse melhor do que isso aqui e além disso, o apartamento é para o Tom, você se vira. – Concluo.
– Há... – Georg tenta começar uma nova discussão, mas eu o interrompo.
– Não... Eu não quero ouvir.
Coloco minha mão enfrente ao seu rosto tentando fazer com que se calasse, porra chega de educação, já não estava mais conseguindo ser eu mesma então acordei. Caminhei até a bancada e abri minha pasta pegando as anotações da agenda de Tom na semana, e lhe alcancei.
– Ai estão todos os seus compromissos a partir de amanha. – Digo o observando olhar o papel, esperando que a toupeira do Georg o tenha avisado sobre seus compromissos. – Teríamos que discutir isso hoje, mas como a viajem foi longa e sei que está cansado, eu o encontro lá embaixo amanha às oito horas.
– É claro... – Diz ele todo fofo, com um sorriso maravilhoso no rosto.
Eu precisava sair daquele apartamento rápido ou eu o atacaria, acho que vou pedir um aumento por saber me comportar com escritores como Tom.
– Irá à redação comigo e depois ao editorial aprovar a capa, na verdade eles escolhem você não poderá opinar. – Explico rindo.
– Mas o livro é meu... – Diz ele estranhamente.
– E eles têm seu contrato assinado. Você não leu?
– É eu devo ter... Não eu não li. – Confessa novamente rindo.
– Eu li pra ele. – Georg diz saindo do quarto.
– Qual é... Vocês são gays? – Pergunto, porque não consigo controlar minha língua e tão pouco meus pensamentos.
– Não! – Exalta Tom.
Ainda bem, penso para mim mesma.
– Não comeria ele por nada. – Diz Georg nos olhando, será que ele estava tentando ser engraçado porque se foi, não conseguiu, mas me deu idéias.
– Você é gay Georg?
– Eu fui irônico, sabe o que é isso? – Fala ele irritado. – Não somos gays, mas Tom é preguiçoso demais para ler então eu...
– Não sou preguiçoso, Georg é intrometido. – Tom o interrompe.
– Essa conversa vai chegar há algum lugar? - Dou de ombros, pego minha bolsa e não me sinto nem um pouquinho profissional. Estou de saco cheio na verdade e louca pra sair dali e me livrar especialmente de Georg. – Porque eu preciso ir...
– Você pode ir... - O sorriso aberto de Tom explode em seu rosto mais uma vez, ele deve realmente estar contente por se livrar de mim.
– Humm ok. – Dou meia volta na sala já caminhando até a porta e só para quando ouço mais uma vez Georg reclamar.
– Não tem comida aqui...
– Tem uma lista telefônica perto do telefone, você sabe discar e pedir não é Georg? – Digo ironicamente a ele porque quero vê-lo mais uma vez irritado, antes de ir embora.
– Não gostei de você. – Ele confessa e então começo a rir.
– A recíproca é verdadeira. – Grito fechando a porta do apartamento. – Tchau.
Volto para meu apartamento, quero um banho, um café quente e um sofá enorme e macio esperando por mim. Quero assistir há um filme com o perfeito do Ryan Gosling e por último afundar em minha cama pelo resto da noite e dormir o bastante para estar apresentável no outro dia.
Mas assim que chego ao meu prédio o pesadelo começa com o elevador estragado... Ok Kate hora de gastar suas calorias do almoço e subir cinco andares de escada, e principalmente testar sua capacidade de passar em frente ao apartamento do Bill e não pedir desesperadamente para entrar.
Assim que passo enfrente a sua porta aperto o passo para não correr o risco de acidentalmente bater na mesma.
Finalmente chego ao sexto andar e então pego minhas chaves colocando na porta, mal acreditando que finalmente teria um tempo para mim mesma, sem que ninguém... Ops... Ouço sons vindo da TV assim que entro, mas não me lembro de tê-la deixado ligada.
E lá está Adam esparramado em meu sofá, como um macho alfa dono do pedaço, porque apesar de ser gay ele não perdeu as manias masculinas irritantes.
– Oi, o que faz aqui? – Digo o pegando de surpresa.
– Você me deu uma chave, lembra? – Ele me olha por cima do sofá.
– É, mas não é para usar quando eu não estiver aqui. - ressalto. – Você é muito folgado Adam.
– Relaxa... Eu não vim aqui roubar suas calcinhas. - Ele dá um sorriso amarelo. – Dylan terminou comigo.
– Espera... Vocês estavam namorando... Quem é Dylan? – Quem é Dylan, pergunto para mim mesma, na última vez que eu o vi com um namorado o nome dele era Sam.
– Eu falei sobre ele ontem. – Ele tenta me lembrar em vão.
– Eu mal lembro o que ouvi agora pouco. - digo, para me defender.
– Duvido. – Ele revira os olhos.
– É, mas eu queria mesmo esquecer, tudo, a conversa e todo o resto. – droga de dia, eu não conseguiria ser mais estúpida se tivesse a chance de começá-lo de novo.
– Do que está falando? – Pergunta ele com sua normal curiosidade quase feminina.
– Tom Kallaway, ele está aqui. – Digo e ele parece surpreso com o tom da minha voz.
– O cara que vai deixar a editora milionária? – Adam levanta sua sobrancelha grossa e me encara.
– A editora já é milionária, não sei por que todo mundo fica repetindo isso.
– Porque Tom poderia fazer isso sozinho. – Ele ri.
– Ele é lindo. – Falo e é verdade, poucas vezes em minha vida havia achado um cara de dreads bonito, na verdade a única vez que isso aconteceu foi com o carinha de Glee e eu nem lembrava do nome dele.
– Eu sei. – Diz Adam voltando a olhar televisão.
– Como? – Eu grito. – O conhece?
– Eu mostrei uma foto dele pra você ontem. – Diz ele debochando de minha total incapacidade de memória longa. - Mas não deve ter visto como sempre.
– Como encontrou uma foto dele? – Sento no sofá ao seu lado o encarando. – Eu procurei e...
– No site da ONG que ele trabalha em que mundo você vive?
– Sou péssima com internet. – Confesso.
– Blá blá blá... Isso não me interessa. Como foi lá? – Diz ele trocando de canal.
– Eu... Chamei ele de Gostoso. – Confesso de novo, e ele me olha gargalhando.
– Você é muito otária.
E gargalha mais ainda, assim que nota a expressão irritada em meu rosto.
– Não precisa jogar isso na minha cara. – Peço fazendo beicinho.
– E o que ele disse?
– Nada, mas quer saber ele tem um amigo gay. – Minto para Adam imaginando a cara do Georg assim que o encontrasse. Isso seria hilário.
– Está brincando e como ele é? – Adam se empolga ajeitando-se no sofá para me ouvir.
– Ele é lindo, mas espera ai... Estava choramingando por causa do tal do Dylan há poucos minutos e agora...
– A fila anda. E eu também sou lindo demais para ficar chorando aqui... Vamos sair. – Ele levanta do sofá de repente saltitando para perto da porta.
– Nem pensar, eu vou ficar em casa preciso sair com o Tom amanha. – Digo totalmente desanimada.
– Chama ele pra sair hoje.
– Não dá ele vai achar que eu quero transar com ele.
– E não quer? – Adam ri. – Você o acha gostoso.
– Vou mandar você embora. – Jogo uma almofada nele, mas a única coisa que consigo alcançar é o espelho em sua frente.
– Eu tenho a chave, não pode me expulsar. – Diz mostrando a língua. – Vamos sair!!
– Vou dormir Adam.
Levanto-me e ignorando sua presença entro para o banho e só saio de lá assim que vejo minhas mãos ficarem tão enrugadas quanto as da velhinha do Titanic.
– Seu pijama é horroroso. – Adam comenta assim que entro na sala.
– Você ainda ta ai. - dou de ombros e caminho até a cozinha.
– Não posso voltar pra casa o Dylan está tirando as coisas dele de lá.
– Como ele estava morando com você e eu não sabia disso?
– Você nunca sabe de nada. – Ele grita da sala. – Vai trocar esse pijama, parece a minha avó.
– Sua avó usa fraldas. – Eu o lembro já rindo de sua comparação.
– Por isso mesmo. – Ele gargalha.
A campainha toca e então caminho até a porta de vagar passando pela sala...
– Deve ser a Lili. – Comento.
– Se eu fosse você não abriria a porta assim... – Diz ele, mas não dou atenção...
Abro a porta e então lá está Tom parado enfrente a mesma com aquele sorriso enorme e encantador...
– Oi. – Diz ele mexendo no piercing... E acho que vou precisar de um banho gelado.
– O que faz aqui? – Pergunto rindo feito uma tonta.
– Você pediu pra eu vir aqui. – Diz ele parecendo não entender minha pergunta.
– Eu não. – Digo, mas rapidamente me lembro de ter deixado meu celular no sofá perto de onde Adam estava e é claro ele era o culpado disso.
E assim que me viro para brigar com ele, o mesmo aparece sem camisa atrás de mim na porta e então começa a encarar Tom como um gay completamente tarado... Mas espera... Ele está tentando seduzir o Tom? Porque raios ele foi tirar a camisa?
– O... Meu... Deus.
Diz Adam com toda dificuldade do mundo, como se fosse um retardado, ou como se Tom fosse a última gota do oceano.
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Agora sim... Atualização apenas na semana que vem... Preciso de tempo para adiantar novos capítulos.